Vários camionistas responsáveis pelo transporte de mercadorias de Luanda para a província de Cabinda encontram-se paralisados há três dias no posto de contenção aduaneira da região de Nkoko, comuna do Luvo, município de Mbanza Kongo, província do Zaire. Em causa estão as altas taxas alfandegárias cobradas pelas autoridades da República Democrática do Congo (RDC), país onde estes têm de fazer trânsito para chegar ao enclave de Cabinda.
Por Geraldo José Letras
A não conclusão das obras do Porto de Cabinda e demais projectos de engenharia que permitam a ligação directa entre as províncias do Zaire e o enclave de Cabinda continuam a representar dificuldades de circulação para os camionistas responsáveis pelo transporte de mercadorias para abastecer o mercado daquela parte de Angola, onde o trânsito ainda é feito pela República Democrática do Congo (RDC) mediante pagamento de altas taxas alfandegárias cobradas pelas autoridades aduaneiras, o equivalente há 4.000 (quatro mil) dólares.
Agastados com a situação que prejudica os seus associados paralisados desde sábado (10), no Posto de Contenção Aduaneira de Nkoko, comuna do Luvo, município de Mbanza Kongo, a Associação dos Transportadores Rodoviários de Mercadorias de Angola (ATROMA) convocou uma greve suspensa nesta terça-feira, 13 de Janeiro, após um encontro de trabalho que o Governador Provincial do Zaire, André Mendes de Carvalho manteve com urgência com a direcção da organização, representada pelo seu presidente, Gavião Neto que, em declarações a DW, disse ter recebido do Executivo uma garantia da realização de encontro de trabalho com as autoridades congolesas nesta quinta-feira (15) para que “o impasse criado seja rapidamente ultrapassado”.
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